sexta-feira, 24 de setembro de 2010

A história de Chapéuzinho vermelho...

Faz algum tempo que eu andava enteressada até demais por historias antigas , os contos de fadas sem aqueles finais melhosos e ireais como a da Chapeuzinho vermelho, cinderela , branca de neve e varias outras.. Até que essa semana meus professores de Sociologia e Lingua portuguesa falaram sobre a origem dessas historias e descobri que , não foram os irmãos Grimm que as inventaram e sim na época da 1ª Revolução Industrial no séc XVIII como as pessoas não tinham o que fazer elas contavam historias que elas mesmo inventavam ,em volta de fogueiras.As historias ficaram populares e foram contadas e recontadas mudadas com o tempo, até que a Perrault com os irmmãos Grimm refizeram varias versões mantendo o costume de finais 'infelizes'.
As historias eram para adultos e logo depois a Wall Disney as mudaram colocando finais felizes para que assim se tornasse histórias paras crianças,contos de fadas.Eu vou postar aqui uma das versões da Chapeuzinho Vermelho pessoalmente é uma das minhas preferidas ,só que ela é meia macabra e na minha opnião essa é a melhor parte *o*. **Mas lembre-se não significa que esta seja a verdadeira ou a primeira, como com o tempo foram modificadas ninguem sabe ao certo quais foram as primeiras pessoas à contar as histórias.


A primeira história escrita por Perrault era uma história para adulto, O capuz vermelho que acompanha a menina nas versões de Perrault e na dos Grimm, surge como símbolo da cor do sangue, da menstruação, cor da alma, da libido e do coração. O “Lobo Mau” na verdade é a figura de um homem. Só tempos depois os Irmãos Grimm alteraram seu conteúdo erótico e adaptaram às crianças numa época antes do século XVIII, ou seja, antes que a revolução burguesa modificasse o pensamento e o comportamento ocidental, e, portanto, modificasse a história bem mais próxima do que a conhecemos hoje. E aqui vai a verdadeira, contada por camponeses ao redor do fogo em noites de inverno europeu:
“Certo dia, a mãe de uma menina mandou que ela levasse um pouco de pão e de leite para sua avó. Quando a menina ia caminhando pela floresta, um lobo aproximou-se e perguntou-lhe onde ia:
Para a casa da vovó – ela respondeu.
Por que caminho você vai, o dos alfinetes ou o das agulhas?
O das agulhas.
Então o logo seguiu pelo caminho dos alfinetes e chegou primeiro à casa. Matou a avó, despejou seu sangue numa garrafa e cortou sua carne em fatias, colocando tudo numa travessa. Depois, vestiu sua roupa de dormir e ficou deitado na cama, a espera.
Pam, pam !.
Entre, querida.
Olá vovó. Trouxe para a senhora um pouco de pão e leite.
Sirva-se também de alguma coisa. Há carne e vinho na copa.
A menina comeu o que lhe era oferecido e, enquanto o fazia, um gatinho disse:
Menina perdida! Comer a carne e beber o sangue da sua avó!
Depois o lobo disse:
Tire a roupa e deite-se na cama comigo.
Onde ponho o avental?
Jogue no fogo. Você não vai mais precisar dele.
Para cada peça de roupa – corpete, saia, anágua e meias – a menina fazia a mesma pergunta. E cada vez, o lobo respondia:
Jogue no fogo. Você não vai precisar mais dela.
Quando a menina se deitou na cama, disse:
Ah, vovó! Como você é peluda!
É para me manter mais aquecida, querida.
Ah, vovó! Que ombros largos você tem!
É para carregar melhor a lenha, querida!
(...) Até que ela perguntou:
Ah, vovó! Que dentes grandes você tem!
É para comer melhor você, querida!
E ele a devorou”.

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